Em nota, a secretaria afirmou que a Corregedoria da Polícia Civil instaurou Procedimento Administrativo para apurar a responsabilidade do delegado na agressão.
Procurado pela reportagem do R7, o advogado de defesa de Marino, Luiz Antonio Lourenço da Silva, disse não ter conhecimento sobre a decisão da secretaria e afirmou que trata-se de uma medida "para poupá-lo de exposição e não punitiva".
A briga entre o delegado e o advogado foi motivada por uma vaga de estacionamento especial para deficientes físicos.
O irmão do advogado Anatole Magalhães Macedo Morandini, Fúlvio, contou que, por volta das 17h de segunda-feira, Anatole tentava parar seu carro em uma vaga próxima a um cartório no centro da cidade. Porém, a vaga destinada a deficientes físicos estava ocupada. O advogado parou o carro mais longe e quando estava próximo ao cartório viu que o homem que utilizou a vaga não era portador de deficiência física.
Segundo Fúlvio, seu irmão questionou o delegado Damásio Marino, que trabalha no 6º Distrito Policial de São José dos Campos. Os dois discutiram e o delegado teria insultado Anatole.
- Meu irmão se sentiu desrespeitado e cuspiu no vidro do carro dele.
O delegado teria então descido novamente do carro, e com uma arma na mão, dado coronhadas na cabeça, olho e boca do advogado.
O delegado foi identificado, pois uma pessoa que testemunhou a briga anotou a placa do carro dele, informou o irmão do advogado. Ainda na segunda-feira, Anatole registrou um boletim de ocorrência, por lesão corporal, e fez exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).
Fonte: www.r7.com