21 de jan. de 2011

Absurdo! Cadeirante agredido por delegado

http://i2.r7.com/cadeirante-agressao-delegado-tl-20110120.jpgO delegado titular do 6º Distrito Policial de São José dos Campos, Damasio Marino, foi afastado do cargo nesta quinta-feira (20) por determinação do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. Ele é suspeito de ter agredido um advogado paraplégico na tarde da última segunda-feira (17). 

Em nota, a secretaria afirmou que a Corregedoria da Polícia Civil instaurou Procedimento Administrativo para apurar a responsabilidade do delegado na agressão. 

Procurado pela reportagem do R7, o advogado de defesa de Marino, Luiz Antonio Lourenço da Silva, disse não ter conhecimento sobre a decisão da secretaria e afirmou que trata-se de uma medida "para poupá-lo de exposição e não punitiva". 

A briga entre o delegado e o advogado foi motivada por uma vaga de estacionamento especial para deficientes físicos. 

O irmão do advogado Anatole Magalhães Macedo Morandini, Fúlvio, contou que, por volta das 17h de segunda-feira, Anatole tentava parar seu carro em uma vaga próxima a um cartório no centro da cidade. Porém, a vaga destinada a deficientes físicos estava ocupada. O advogado parou o carro mais longe e quando estava próximo ao cartório viu que o homem que utilizou a vaga não era portador de deficiência física. 

Segundo Fúlvio, seu irmão questionou o delegado Damásio Marino, que trabalha no 6º Distrito Policial de São José dos Campos. Os dois discutiram e o delegado teria insultado Anatole. 

- Meu irmão se sentiu desrespeitado e cuspiu no vidro do carro dele. 

O delegado teria então descido novamente do carro, e com uma arma na mão, dado coronhadas na cabeça, olho e boca do advogado. 

O delegado foi identificado, pois uma pessoa que testemunhou a briga anotou a placa do carro dele, informou o irmão do advogado. Ainda na segunda-feira, Anatole registrou um boletim de ocorrência, por lesão corporal, e fez exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).



Fonte: www.r7.com

Pai acorrenta filhos em casa


Crianças foram encontradas presas a correntesO pai das duas crianças encontradas acorrentadas em uma casa nesta quinta-feira (20) no Jaçanã, Zona Norte de São Paulo, afirmou, em depoimento à polícia, que fazia isso para "mantê-las na linha". Segundo ele, o menino de 9 anos cometia furtos na escola. O irmão, que também estava preso a correntes, tem 8 anos.
De acordo com a Polícia Militar, havia outras seis crianças na casa, com idades de 5 a 14 anos. Uma tem síndrome de Down.
Elas foram localizadas sozinhas na residência após uma denúncia anônima.
O delegado Antônio Carlos Corsi Sobrinho, do 73º DP,  disse que o pai afirmou não ter outra alternativa senão amarrar os filhos para poder trabalhar, já que a mãe deles morreu. "Ele disse que tem que trabalhar, que tentou manter as crianças na linha e que viu que a única saída era amarrar."


O pai contou que a avó, que mora perto da casa onde as crianças estavam, cuidava delas enquanto ele trabalhava. Disse ainda que foi chamado várias vezes na escola após o garoto de 9 anos (um dos que estavam acorrentados) cometer pequenos furtos.
O pai assinou um termo circunstanciado e foi liberado. Mas deverá responder por maus-tratos.As crianças foram encaminhadas para o Hospital São Luiz Gonzaga, mas exames não detectaram sinais de maus-tratos. Segundo o conselheiro tutelar Alexandre Pires, o pai disse estar "desesperado" pois não tinha mais domínio sobre os filhos. As crianças podem ser deixadas com um outro familiar nos próximos dias. “Elas só irão para um abrigo em último caso”, afirmou Pires.
Fonte: Globo.com